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NOTICIAS: BRASIL E MUNDO
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A corrupção como prática cotidiana

 

A prática da corrupção na política brasileira não começou em 2002, com a chegada de Lula à presidência. Em todas as instâncias da sociedade – institucionais ou não – a corrupção esteve presente desde que o imperialismo português desembarcou por aqui. Quando a cultura do individualismo e da vantagem à qualquer preço é naturalizada naturaliza-se junto a prática da corrupção. A falta de mecanismos eficientes de controle faz do problema ainda maior.

Nesse sentido, a “faxina” promovida por Dilma, aplaudida por alguns setores político-partidários com interesses de aproximação com o governo e estimulada por outros setores midiáticos (com interesses ainda menos nobres nessa história) é pouco mais do que paliativa. Serve apenas para substituir algumas peças e rearranjar o espectro partidário da base de apoio. Para a mídia corporativa, fincar no governo petista a pecha da corrupção, enfraquecer Lula e promover uma caça às bruxas ao melhor estilo udenista (ou macartista) são benefícios diretos, enquanto o PSDB passa incólume.

Para a esquerda essa pauta não deve ser central. É preciso discutir os retrocessos sociais do governo Lula / Dilma, seus diversos entraves, a falta de preocupação ambiental, a inexistência de políticas de empoderamento popular, o crescimento do lucro empresarial, a falta de uma reforma agrária séria. O debate da corrupção é ineficiente e desvia a atenção de temas fundamentais para pensarmos o país.

O verdadeiro combate à corrupção é o ataque a suas origens, passando por uma profunda mudança cultural, necessariamente coletivista, e pela implantação de mecanismos eficientes de controle, que passam invariavelmente pelo controle popular, não burocrático, do aparelho do Estado e do poder de decisão. O resto é varrer a sujeira para debaixo do tapete.

 Fonte: editorial da 26ª edição do Jornalismo B Impresso

 

 

 

O Ártico é um dos lugares mais misteriosos que existe no planeta. É a casa dos ursos polares, das focas e das raposas do ártico que, ultimamente, têm sofrido com as mudanças climáticas e disputado o território com empresas que querem explorar os recursos naturais existentes na região.

O derretimento das calotas polares, a corrida pelo petróleo e a crescente militarização no Ártico têm destruído a vida de muitas dessas criaturas. Os ursos polares estão morrendo e o aquecimento global ameaça a sobrevivência da espécie.

Enquanto isso, a Shell invade a casa desses animais não para protegê-los, mas para explorar petróleo. Os riscos para a exploração de óleo são tão elevados que seria quase impossível conter um vazamento na região. Você pode fazer sua parte e ajudar a proteger o Ártico.

 

É por isso que o Greenpeace lançou uma de suas maiores campanhas globais. Nosso objetivo é criar um santuário global no Ártico, protegendo-o da exploração de petróleo e de outras atividades industriais.

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